“Voz que
clama no deserto: preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao
nosso D’us.” Is 40.3
Antes
de Yeshua iniciar o Seu ministério João batista foi levantado como o último
profeta da Primeira Aliança. João Batista, “o batizador do arrependimento”,
veio cumprir o que está escrito em Is 40.3. Ele pregou arrependimento de
pecados para o povo receber o Messias que havia de manifestar-se. E apesar dele
ter morrido a mais de 2 mil anos este clamor continua vivo, mas agora sobre
dois aspectos: sobre os gentios que não conhecem nem pertencem a Nova Aliança;
e sobre a Noiva.
Você pode perguntar: Sobre a
Noiva? Sim, sobre a Noiva, a Igreja, que está abarrotada de pessoas que andam
como gentios na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de
entendimento pela dureza do seu coração, cometendo toda sorte de impureza
(Ef 4.17-19) manchando e enrugando o
vestido da Noiva do Messias de Israel. Devemos preparar o caminho do Senhor,
mas agora não mais para a Sua vinda, mas para o Seu retorno, que tirará a Sua
Noiva desta terra e julgará este mundo tenebroso. É tempo de endireitar no ermo
uma vereda ao nosso D’us! É tempo de no deserto andar no caminho estreito da
santidade e obediência a Sua Palavra.
Fala-se muito que Yeshua é a
porta, e muitos crentes têm permanecido na porta da salvação, pensando que
estão na plenitude da vontade do Senhor. Não atentaram para o que Yeshua
ensinou. Ele nos ensinou a Sua Torah – “Agora,
pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para
cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá” Dt 4.1
– Foi baseado nessa instrução da Torah que Yeshua disse: “Eu Sou a porta. Se
alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.” (Jo
10.9). Ele nos disse que devemos entrar pela porta adentro, sair para o campo
que está repleto de pastos verdejantes e nos fartarmos do Seu alimento, que é a
sua Palavra. Yeshua nos ordenou entrar por esta porta estreita porque estreita
é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que
acertam com ela (Mt 7. 13-14).
Yeshua é a porta, mas também é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6). Ambos, a porta e o caminho, são estreitos, ambos exigem obediência e santidade, pois Isaías profetizou a respeito de Yeshua e do que aconteceria nos últimos dias:
“E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo (Yeshua); o imundo não passará por ele, pois será somente para o seu povo; quem quer que por ele caminhe não errará, nem mesmo o louco... mas os remidos andarão por ele. Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido.” Is 35.8-10
Com isto concluímos que Yeshua é o Caminho, é o Verbo que se fez carne, Ele é a Torah (Lei) viva para que andemos nela, porém, agora, fora de todo legalismo, religiosidade e cultura judaica ou cristã que influenciaram o homem por mais de 2 mil anos. A igreja precisa voltar para a vereda antiga para se tornar uniforme na fé e na prática da palavra. É tempo de Israel ser salvo e do Messias voltar e reinar de Sião sobre todas as nações.
Nós, profetas da última geração,
nós os “João Batista” da Nova Aliança, fomos chamados para clamar no deserto,
pois parece que não tem quem ouça o chamado de Teshuvá - arrependimento de
obras mortas e volta às origens judaicas da fé. Devemos continuar clamando para
os gentios, para os crentes e para os judeus prepararem um caminho santo para o
retorno de Yashua Hamashia.
Shalom!
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